Corrimento Vaginal Branco: Quando se Preocupar e o Que É a Citólise Vaginal?
- magdariagayanili
- 10 de dez. de 2024
- 3 min de leitura

Introdução
Você já notou um corrimento branco, líquido ou levemente cremoso, sem mau cheiro, mas
que ainda assim causa desconforto ou preocupação? Esse é um sintoma comum no
atendimento ginecológico, e uma das possíveis causas é a citolise vaginal, também
conhecida como vaginose citolítica.
Apesar de ser uma condição benigna, a citólise vaginal pode gerar dúvidas. Por isso, neste
artigo vamos esclarecer o que é essa condição, como identificá-la, diferenciá-la de outras
infecções vaginais e quais orientações podem aliviar os sintomas.
Quer saber mais sobre sua saúde íntima? Continue lendo e descubra como cuidar melhor
do seu corpo.
1. O Que É Citólise Vaginal?
A citólise vaginal ocorre quando há um excesso de lactobacilos na flora vaginal. Esses
lactobacilos, que normalmente protegem a região íntima, acabam fermentando de forma
exagerada, tornando o ambiente vaginal muito ácido. Essa acidez excessiva pode levar à
degradação das células epiteliais da vagina, causando os sintomas.
Características principais da citólise vaginal:
Corrimento: Branco, líquido ou levemente cremoso, geralmente sem odor desagradável.
Sintomas associados: Ardência, coceira leve e sensação de desconforto, mas sem sinais
clássicos de infecção, como febre ou mau cheiro.
pH vaginal: Mais ácido (geralmente < 4,5), o que diferencia da vaginose bacteriana, que
apresenta pH mais alcalino (> 4,5).
Ausência de sinais inflamatórios severos: Não é uma infecção, mas uma alteração no
equilíbrio da flora vaginal.
2. Como Diferenciar de Outras Condições?
Muitas vezes, a citólise vaginal pode ser confundida com outras condições vaginais. Veja
como diferenciá-la:
Candidíase:
Corrimento mais espesso, semelhante a leite coalhado.
Geralmente acompanhado de coceira intensa e vermelhidão.
Vaginose Bacteriana:
Corrimento acinzentado com odor forte de "peixe podre", especialmente após a relação
sexual.
pH vaginal mais alcalino (> 4,5).
Dica prática: Se você notar sintomas diferentes ou persistentes, consulte um médico para
garantir o diagnóstico correto.
3. Como Tratar e Aliviar os Sintomas?
O manejo da citólise vaginal é simples e tem como objetivo aliviar os sintomas, sem a
necessidade de tratamentos invasivos ou antifúngicos desnecessários.
Orientações gerais:
Evite tratamentos antifúngicos sem indicação: Como a citólise não é causada por fungos,
esses medicamentos não ajudam e podem até prejudicar a flora vaginal.
Reduza a acidez vaginal:
Sob orientação médica, lavagens vaginais com bicarbonato de sódio diluído em água morna
podem ser realizadas para aliviar os sintomas.
Cuidados diários:
Use roupas íntimas de algodão, que permitem maior ventilação.
Evite duchas vaginais frequentes e produtos perfumados, que podem alterar ainda mais o
equilíbrio da flora vaginal.
Mantenha uma boa higiene íntima com sabonetes suaves e neutros.
Importante: Sempre procure orientação médica antes de realizar qualquer procedimento ou
usar produtos na região íntima.
4. Tranquilizando a Paciente: O Que Toda Mulher Precisa Saber
A citólise vaginal pode causar desconforto, mas é importante saber que:
Não é uma infecção.
Não é transmitida sexualmente.
Pode ser facilmente manejada com as orientações adequadas.
Dica prática: Agendar uma consulta com um médico especialista em Medicina de Família e
Comunidade, como a Dra. Yanili, pode garantir uma abordagem acolhedora e eficiente para
aliviar os sintomas e prevenir desconfortos futuros.
Conclusão
Sentir um corrimento branco e desconforto vaginal pode gerar preocupações, mas a citólise
vaginal é uma condição benigna e tratável. Com as orientações certas, é possível aliviar os
sintomas e manter a saúde íntima em equilíbrio.
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bem-estar.
Referências Bibliográficas
Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. (2022). Orientações sobre saúde íntima
feminina. SBGO. https://www.sbgo.org.br
American College of Obstetricians and Gynecologists. (2021). Understanding Vaginal Health
and Cytolysis. ACOG. https://www.acog.org
Organização Mundial da Saúde. (2021). Saúde da Mulher: Prevenção e Cuidados. OMS.